sexta-feira, 2 de abril de 2010

A Dialética da Sobrevivencia

Somos seres contradizentes em um mundo de paradoxos. Onde não encontramos as respostas exatas para as perguntas subjetivas as quais nos indagamos.
Vivemos imersos num luagar cheio de duvidas e vazio de respostas concretas. Muitas vezes penso como podemos respirar todos os dias sem saber ao certo o que está acontecendo.
Seria loucura parar para pensar? Muitas pessoas acreditam que sim e vivem rodeadas pelo cotidiano ordinário de suas vidas. Não as reprimo, até as admiro pela coragem em simplesmente negar a busca pela verdade, na qual estamos inseridos.
Acredito que seja impossível desvendar a lógica que existe por de trás de todo este movimento que é viver. Em tão pouco tempo de casa, no entanto, não me vejo parado correndo atrás de matéria ao invés de palavras.
As orações, rodeadas de verbos, não sustentam todas as minhas duvidas e não iluminam todas as minhas perguntas, quanto mais eu aprendo menos eu entendo e quanto menos eu sei mais eu tenho razão.
A inspiração para acordar vem do simples mecanismo de abrir os olhos e me submeter a rotina. As horas se passam e cada vez mais diminuo o tempo que tenho para buscar as respostas.
Quero dizer que vivo a Dialética da sobrevivencia vivo para sobreviver mas não sei ao certo para que vivo.
Algumas repostas me completam, a fé e Cristo repondem a maioria das minhas duvidas.
No entanto abrem um leque de interrogações a serem solucionados.
A vida é acima de tudo um perigo, mais do que isso é um presente inesperado e totalmente fora dos planos para aquele que a recebe.

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